16 fevereiro 2021

L.U.C.A.: The Beginning - Primeiras Impressões

Ok, mas por que ninguém me disse que ser adulto (ou jovem adulto, como você preferir) seria tão difícil? Sério, as pessoas só chegam dizendo "Você está virando mocinha, hein?" "Nossa, já está nessa idade? Passou tão rápido" "Se formou no ensino médio? Vai pra qual faculdade? E o curso? Já escolheu?" Meu Deus, ninguém chega pra ter uma conversa sincera sobre a vida. O máximo que dizem é "As coisas são difíceis" e só. Ninguém senta pra te ensinar a pagar um boleto (Não é possível que só eu fiquei nervosa ao ir ao banco pela primeira vez pra pagar um boleto, né?), ninguém chega pra dizer como o preço da carne influencia dentro de casa. Todos só dizem que vai ser difícil. E pronto, você que lute para descobrir o porque de ser difícil e você que lute pra descobrir se pega a senha na entrada do banco ou lá dentro. 

Tudo bem, vocês já entenderam que eu virei adulta. E quando criei esse blog eu tinha acabado de fazer meus 15 aninhos. Minha vida era odiar as garotas chatas da escola e torcer pra chegar em casa e me enfurnar pelos fansubs de dramas. Hoje estou com 21 anos e agora não odeio mais aquelas meninas (provavelmente porque nem faço ideia de onde elas estão) e uso mais o viki e a netflix do que fansubs, apesar de ainda amá-los muito. Que Deus abençoe a ram dos pc's de fansubbers! 

"'Tá Elen, mas qual a conclusão disso tudo?". A conclusão é que durante esses anos que não fui muito assídua aqui no DL eu permaneci vendo doramas e vez ou outra aparecia com um post por aqui justamente por nunca esquecer dos momentos felizes que tive surtando no painel de postagens do blogger. Mesmo com a correria de ser uma adolescente, depois de ser uma jovem adulta, ainda aparecia aqui. Com amores, decepções, sonhos e muito drama (mas muito drama mesmo) vez ou outra eu bancava o mestre dos magos e ressurgia só pra desaparecer depois. Com resenha ou com a ideia louca de transformar em um fansub, ideia essa que nunca foi pra frente. O fato é, nunca esqueci daqui ou de vocês. 

E agora, na fase jovem adulta buscando emprego (por favor, alguém me contratakkkk é sério) e ajustando lentamente minha vida - leia-se quase parando - ainda tenho a vontade de atualizar aqui e mais uma vez vou tentar fazer isso. Por isso vamos ao primeiro post em praticamente 2 anos. 

Fiquem com as primeiras impressões de L.U.C.A: O Inicio ou L.U.C.A: The Beginning para os bilíngues. 

Enredo

Existem noites que deitamos a cabeça no travesseiro e estamos com o peito tão pesado que a gente só quer esquecer o quão difícil foi o nosso dia. Foram momentos que doeram, palavras que machucaram, passos complicados. Nós fechamos os olhos bem forte, com o peito pesado por baixo do pijama, e desejamos do fundo do coração que o dia seguinte seja mais fácil. Por que sabemos que esquecer mesmo a gente não pode. 

Mas, e se nós pudéssemos? Será que seria mais fácil acordar na manhã seguinte e não lembrar do que machucou no dia anterior? Nem dos nossos erros, das vergonhas, das risadas descontroladas e sequer do que almoçamos ontem. Seria mais fácil? 

Ji Oh poderia lhe responder exatamente como é não lembrar de seu passado. Ele não lembra sequer de quem foi, e nem de quem é. As únicas coisas que ele sabe vem dos flashes sem nexo que vez ou outra aparecem em sua mente. E a maior parte do que se lembra são de lutas, fogo (muito fogo) ou ele mesmo machucado e sem rumo. Logo nos primeiros episódios nós o vemos fugindo de pessoas que ele não conhece, e que nem sabe o motivo pelo qual o perseguem. A única pista que ele tem é a estranha capacidade de "soltar" - não sei se essa seria a palavra correta, não me julguem - eletricidade de seu corpo. Ou seja, temos aqui um personagem com super poderes! Pode entrar, Marvel.

Do nosso sofá desde o inicio nós sabemos quem de fato Ji Oh é e conhecemos os motivos pelos quais pessoas estranhas o perseguem. Mas assim como Ji Oh, não sabemos dos mistérios de seu passado e nem como, onde ou com quem ele cresceu, então nos justamos a ele para descobrir se assim como o chamam, Ji Oh é ou não um monstro. 

Mas nem a gente e nem Ji Oh estamos sozinhos nessa busca. Antes de mais uma vez esquecer seu presente, nosso pequeno grande poste de energia elétrica acaba conhecendo uma obstinada detetive recém transferida para uma nova equipe. Goo Reum também cresceu cheia de mistérios, e de alguma forma seu passado está ligado ao estranho motorista que lhe salvou a vida no meio de uma perseguição policial. Presa a ideia fixa de descobrir quem foram os responsáveis pelo desaparecimento de seus pais e com a lembrança viva de um garoto com estranhos poderes. Goo Reum passa a tentar descobrir se aquele cara (vulgo Ji Oh) tem ou não haver com seus pais. 

Agora me digam, tem combinação melhor do que uma raivosa detetive e um cara com super poderes e uma carinha de cachorro sem dono? 


                                                       Casal Principal

Pensei em reservar uma parte para os personagens e outra para o casal principal. Mas eu prefiro escrever sobre cada personagem quando o drama acabar e eu já conhecer as facetas de cada um deles, até porque os 4 primeiros episódios que já assisti me deixaram curiosa não só por Ji Oh e Goo Reum, mas também pelos personagens secundários que me deixam com uma pulga atrás da orelha. Então hoje vou apenas deixar aqui minhas expectativas quanto nossos protagonistas juntos e separados. 


Ji Oh claramente tem muito o que aprender sobre si mesmo. Com seus poderes especiais ele poderia fazer milhões de coisas, fosse ser um super herói (pode entrar Marvel #2), ou de alguma forma ganhar dinheiro com isso. E convenhamos, não foi uma nem duas vezes que Ji Oh de repente acordou sem lembrar de nada. Mas pelo o que percebi, todas as vezes ele descobre coisas novas ou coisas que já sabia. E sendo um homem de 30 e não sei quantos anos, ele poderia arrumar uma solução para sempre lembrar das coisas. Fosse escrever, imprimir, colar, tatuar, qualquer coisa. Mas o que vemos é um Ji Oh com carinha de cachorrinho se perguntando o que houve, de novo, de novo e de novo. E isso não é ruim (aliás se ele quisesse, eu adotaria o cachorrinho que ele é) mas espero que ao passar dos episódios ele descubra uma forma de aprimorar suas habilidades e passe a usá-las corretamente. 

Já Goo Reum parece ter consciência disso e alguma coisa me diz que no meio de sua busca por respostas vai ser ela quem vai ajudar Ji Oh a se encontrar de verdade. Não só a encontrar os pingos dos i's de sua vida, mas também a aprender a como ser alguém de verdade mesmo não sabendo o que um dia já foi. Acho que por ela ter crescido com a ideia fixa de ser alguém forte o suficiente para descobrir e punir sozinha os culpados de seu abandono, ela seria a pessoa certa para ensinar isso a Ji Oh.

E cá chegamos a como essa dupla improvável pode nos tirar suspiros apaixonados de um amor avassalador nas nossas telinhas. Goo Reum é uma mulher forte que esconde suas fraquezas, e Ji Oh um homem fraco que na verdade não sabe que é forte. Duas pessoas lentamente se juntam com o mesmo proposito. Até agora o que eu mais quero são mais cenas dos dois juntos. Estou ansiosa para ver as faíscas (pegaram a referência?) que esses dois podem soltar quando estão juntos.


Conclusão 

Eu quero mais episódios. A história me deixou com vontade de descobrir cada vez mais, além de me deixar curiosa pelo desenvolvimento de cada personagem. Espero que além de evoluírem com o passar dos episódios, o drama - que por sinal será curtinho, com 12 episódios - continue me prendendo como está agora. Também espero que eu não abandone o blog de novo e possa vir fazer a resenha completa para vocês. 

Onde assistir

Viki - Kingdom Fansub 

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